quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

PLANETÁRIO DO RIO DE JANEIRO ABRE ANO DA ASTRONOMIA NO BRASIL







VÍDEO SOBRE....






CONHEÇA SÃO PAULO PLANETÁRIO


Planetário do Rio abre Ano da Astronomia no Brasil

A origem dos planetas, das estrelas e do universo sempre despertou curiosidade em todo o mundo. Na tentativa de conhecer o que estava além do céu, usando um telescópio, há 400 anos, Galileu Galilei mudou a forma de ver o mundo. Agora, pesquisadores querem divulgar a astronomia e chamar atenção para novas descobertas.


Com esse objetivo, o Planetário da cidade do Rio abriu, nesta terça-feira, o Ano Internacional da Astronomia no Brasil - a data foi estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para o presidente do observatório do Rio, Celso Cunha, essa é uma oportunidade de aliar conhecimento e entretenimento, além de difundir a ciência.


"Quando Galileu propôs suas teorias, há 400 anos, demonstrando que a órbita dos planetas não era circular e, sim, uma elipse, isso teve um impacto profundo", destacou Cunha. "Podemos provocar novas mudanças por meio do fascínio produzido pelas descobertas astronômicas e sinalizar que existem coisas maiores, diferentes das do dia-a-dia."


Como parte das atividades do Ano da Astronomia, o Rio receberá, em agosto, 3 mil astrônomos de todo mundo em um congresso. Para o estudioso Luiz Nicolaci, do Observatório Nacional - órgão do governo federal que faz pesquisas na área - o momento é de estreitar parcerias com outros países e de fomentar a sistematização das pesquisas.


"Acho que já foram descobertos cerca de 200 planetas em outros sistemas estelares. O problema é que ainda não foi feito um levantamento sistemático, que dê uma amostra estatística válida para tentar entender o processo de formação dos sistemas planetários. É isso que tentamos entender", afirmou.

De acordo com ele, o Brasil não têm recursos para investir em equipamentos como telescópios, que possam resultar em novas descobertas. No último levantamento, os pesquisadores brasileiros estimaram investimentos de R$ 15 bilhões. No entanto, Nicolaci avalia que o país pode colaborar, trabalhando bancos de dados, por exemplo.

"Obviamente, não podemos competir de igual para igual com os Estados Unidos e a Europa, mas podemos participar de outros projetos."

Quem não quiser perder as últimas descobertas sobre o universo, pode participar de atividades do Ano da Astronomia, em todo o país. Somente no período de abertura, de 19 a 28 deste mês, estão previstos cerca 200 eventos em várias cidades. Entre eles, a observação do céu com telescópios, atividades em planetários e mostras.

Agência Brasil